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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O Ego de Alguns da Sugarlabs/ Fedora

 Até me perdoem por esta postagem de desabafo, mas eu fiz questão de escrever este texto justamente para falar de algo que incomoda algumas pessoas, sobretudo à aquelas que são apaixonadas pela interface Sugar: o ego da Sugarlabs/Fedora. Só lembrando que estes desenvolvedores são separados da Sugarlabs, que é uma organização que desenvolve o OLPC OS de forma séria e com excelência.

Este ego da Sugarlabs/Fedora chega a ser irritante porque às vezes temos a impressão de que eles não precisam de nós usuários, talvez pelo fato deles doarem tecnologia, enquanto as distribuições Linux geralmente cooptam usuários, já que quanto mais pessoas utilizarem a distro, mais conhecida e popular entre os fornecedores de drives, ela será.

O Sugar On A Stick só foi bacana de verdade na versão Blueberry e infelizmente a pessoa que o criou parece ter saído da equipe Sugarlabs/Fedora. Para quem nunca o experimentou, ele tinha um papel de parede bonito e todas as atividades principais instaladas (40 ao todo). Fora que foram adicionados várias fontes para atividade Escrever/ Write. É uma pena que não teve o Anaconda como instalador.

De lá pra cá, infelizmente tivemos muitos erros, que nos deram a impressão de amadorismo: ao invés de ficarmos felizes pelo fato o SoaS ser uma Spin oficial, infelizmente ela pareceu um mero remendo do Fedora, pois até há pouco tempo éramos obrigados a digitar o login para entrar no sistema operacional, e ainda hoje temos que ver a tela do Fedora LXDE antes de vermos a interface Sugar, ou seja, uma bizarrice total que para um desenvolvedor seria fácil de se resolver (deixando esta entrada com design Sweet). Além disso sempre tivemos bugs idiotas nos SoaS anteriores  como aquele na versão 8, onde tínhamos que instalar um programa para que o sistema fosse .... instalado. srsrs Outro exemplo, foi o problema bizarro dos gráficos no SoaS 10, somado ao problema do instalador gráfico Anaconda.

Porém até aí, tudo bem. Afinal temos que reconhecer que todo o sistema operacional tem as suas carências, inclusive o Windows que não vem com Winrar, ou todos os codecs. E é por isso que eu criei este blog: para compartilhar o meu pouco conhecimento a aqueles que desejarem usar a interface. Contudo a Sugarlabs foi longe demais: tirou a pasta Documentos da interface.

Embora esta afirmação esteja 'velada' por alguns maravilhosos desenvolvedores (no qual eu desejo que assuma o projeto ou faça parte da 'alta casta', por serem visionários), uma das respostas de outra parte dos desenvolvedores às minhas dúvidas deixaram claro para mim que a supressão da pasta foi proposital.

Porém este gesto só demonstra uma coisa que a Sugarlabs/ Fedora ainda não sabe: ninguém liga para eles. Sim, ninguém também liga para mim, dono do blog. O que os usuários querem é soluções para os seus problemas.

A insistência em não deixar as pessoas usarem ferramentas gráficas para substituírem comandos de terminal demonstra que a interface precisa de reformas em relação às suas atividades. Afinal ninguém usaria o Nautilus + o File-Roller se houvesse uma atividade .xo para isso. Ou ninguém instalaria o Firefox se a atividade Navegar/ Browser carregasse todas as páginas de forma decente... Ou ainda, ninguém instalaria o Gcompris .rpm se o Gcompris .xo não fosse tão arcaico e com erros.

É necessário mais de que nunca pessoas humildes, visionárias e que entendam que estão vendendo um produto, mesmo que este seja distribuído gratuitamente. Portanto é necessário entender que o público alvo do Sugar On a Stick é diferente das crianças do OLPC OS, pois uma mãe não teria tempo para digitar comandos para copiar pastas de músicas de um pendrive enquanto sua criança está inquieta em seu colo; ou ela não gostaria de ter que sair do SoaS apenas para baixar cds e descompactar arquivos rar. Caso alguns desenvolvedores não entendam isso, deixe ao menos que tenhamos liberdade para escolher o que queremos instalar (dentro da segurança e compatibilidade). Afinal liberdade pra mim é isso. Quando me obrigam a não querer software proprietário ou a não resolver os meus problemas em nome do 'software livre ou propósitos utópicos', isto se chama ditadura.

Para finalizar eu deixo uma reposta a aqueles que dizem: 'faça melhor'. Bem, se pensarmos desta maneira, então todos os seres humanos da terra seriam mega-ultra-inteligentes, pois teríamos que saber de tudo neste mundo. Por isso na verdade cada pessoa que têm um compromisso de realizar algo deve procurar fazê-lo com excelência, e estar disposto a ouvir críticas construtivas. Repetindo o que eu disse, ninguém liga para o nosso esforço: eles ligam é para os nossos resultados.

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